quarta-feira, 20 de abril de 2011

VOTOS DE BOA PÁSCOA

Aos amigos, leitores e visitantes.


Que nesta semana, que a páscoa seja comemorada, não apenas com o pensamento e o desejo dos ovos de páscoa, mas, com o  sentimento de reflexão, paz, amôr, perdão e principalmente, fé em DEUS, nosso pai e criador de tudo isso que vivemos e sentimos.

Feliz Páscoa a todos







Olhem a cara do coitadinho!!! ( kkkkkkkkkkkkkkkkkkk)


Princesa cigana quase foge do casamento

Foto: Reuters

Romênia, 29/09/2003 - Birita Mihai após a tentativa de fuga da noiva
Mulher cigana

A observação e registro do casamento cigano nos conduziu a algumas reflexões sobre o lugar e o papel desempenhado pela mulher cigana no interior de sua cultura, de fundamentos notoriamente patriarcais. Em um aparente paradoxo, tudo se passa como se a cerimônia de casamento constituísse não uma festa dos noivos, mas mais precisamente da noiva cigana. Esta parece ser o centro em torno do qual todos os gestos e rituais se dirigem, enquanto ao noivo, observa-se, parece estar reservado um papel secundário, como simples coadjuvante.
A noiva, mais do que ela mesma ¿ jovem que se casa ¿ representaria a mulher cigana, encarnando portanto, simbolicamente, todas as mulheres, e seu papel de guardiãs da tradição, cultura e identidade do grupo. Isto pode ser melhor compreendido se colocarmos em oposição algumas das atribuições referentes aos papéis que homens e mulheres desempenham no interior da cultura cigana.
Tomemos como exemplo, no ritual de casamento, o momento da compra da noiva, quando um aspecto importante da cultura cigana é reafirmado. Mesmo eventualmente sendo apenas simbólica, a cerimônia significa que o poder de formar as famílias ¿ o casamento arranjado ¿ é uma atribuição dos pais e, mais precisamente, dos homens. Cabe aos jovens submeterem-se a eles. O casamento acontece sob o signo da autoridade dos pais, da tradição, e apresenta o poder masculino da decisão, em contraponto ao poder feminino que será celebrado a partir de então. A notar que a compra da noiva é um negócio, atribuição normal e cotidiana dos homens.

À mulher, por sua vez, cabe o papel de se relacionar simbolicamente com as sociedades dominantes, carregando no próprio corpo a imagem que afirma e garante a sobrevivência do grupo, não mais no nível estritamente material: ela é sempre a cigana, identificada como tal, que aparece como a senhora da magia e dos mistérios, marcas da cultura a que pertence. Em seu próprio corpo carrega os principais valores e expectativas do grupo: virgindade/fertilidade, fidelidade às tradições. Seu papel, que será exaltado na festa de casamento, tem duas dimensões: assume a responsabilidade tanto pela reprodução física do grupo como por sua reprodução simbólica.

A cor vermelha, a mesma que significa o sangue do fim da virgindade, é a cor, segundo as próprias ciganas, ¿essencialmente cigana¿. Significa "alegria, virgindade, fertilidade, sorte ¿ tudo de bom¿. É a cor presente em todo o segundo dia do casamento ¿vestes da noiva, flores, bandeira, decoração ¿ quando a menina se tornou oficialmente portadora da identidade cigana. Isto já a espera há muito tempo. A broska, com a qual as famílias celebram o noivado e o casamento de seus filhos, já vem envolta num pano vermelho, que a noiva usará ao assumir sua condição de cigana (e que será o seu primeiro lenço de casada). 
Amor Cigano
 

Tens um jeito de eterno cigano
e teu destino é voar sobre rios e mares.
Vais longe, longe, o mais que podes:
Bahia, Alemanha, Peru, Tefé...
Vais para longe de mim,
ganhando o ar de pássaro nômade.

Vais ver auroras que eu nunca verei,
pores de sóis estranhos aos meus olhos;
vais provar frutas,
que em colheradas de palavras degustarei;
e vais sentir de perto as terras
que meus pés quem sabe sentirão...

Quando chegas,
pousas em tua fonte,
reconheces o ninho e descansas.
E por dias, ficas cantando
com um sotaque estrangeiro,
coisas de amor sem fronteiras... 



CRÉDITOS: Rosa Clement 
Tua Cigana

Me chamas de tua cigana
a mais linda do bando de amor,
e da sedução,
do amor feito feitiço.
Quando entro em teu sangue
não saio nunca mais.
Meu amor é, feitiço
é pura sedução.
E, tu sabes bem disto.
Te fito nos olhos,
rodo minhas saias.
Bamboleio em meu andar
só pra te, seduzir.
Um seduzir de paixão
Um seduzir ardente
Tal qual a fogueira
Que tenho em meu coração.
Uma fogueira viva,
Num amor de paixão
Onde queimo teu desquerer
Num querer de amor.
Em meu feitiço te envolvo
De lá não poderás fugir
Meu cigano imponente
A meus pés te terei.
Esta é tua sina.
Teu caminho de amor
Onde tu queres te perder
Com esta tua cigana de amor. 
A mor
V ital, fiel e
E ntusiasmado,
N atural e tão leal...
T ernura ambulante,
U m coração pulsante...
R einado da paz e da alegria,
A lforria, liberdade, paz cintilante...
D uas almas gêmeas dançando e cantando
E m torno de uma fogueira de paixão ardente...
U nidos pelo universo da carroça em movimento,
M ostrando ao mundo que o amor é puro sentimento...
A s danças ao som do violino,
M úsicas douradas bailando no ar,
O punhal cruzado sobre a rosa vermelha,
R itual da fogueira e a proteção de Santa Sara...
C omunhão da estrela do mar com a estrela do céu,
I mãs que se atraem e que se fundem no fogo caliente,
G itanas e gitanos dançando e batendo palmas ardentes,
A lua cheia e brilhante sorrindo, aprovando e aplaudindo...
N a roda da carroça, ouro, prata, castanholas, vinho extasiante...
O fuscando o sol o amor cigano resiste, persevera e segue adiante...
Sou como o vento livre a voar.
Sou como folha solta, a dançar no ar.
Sou como uma nuvem que corre ligeira.
Trago um doce fascínio em meu olhar.
Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho.
Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha.
O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria.
A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar.
Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu.
Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração.
Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar.
Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas.
Sou alegre, sou festeira, trago a felicidade em meu olhar.
Sou simplesmente, uma cigana a dançar.
Trago mistério escondidos, em meu olhar.
Sou encanto, sou magia, sou pura sedução.
Sou cartomante, sou vidente, sou quase uma feiticeira.
Vejo nas cartas seu destino, seu futuro, posso ler em sua mão.
Seguindo a linha da vida, chego até ao seu coração.
Ser cigana é minha sina, sigo feliz a dançar.
A minha alma é livre, meu doce enlevo é dançar.
Sou encanto, sou magia, sou alma à viajar.
Sou um pedaço de paraíso.
Sou uma cigana à dançar!
Cecília-SP-03/2009*

sábado, 16 de abril de 2011

Hoje sou universitário, 22 anos. Essa história começou de brincadeira quando eu tinha 16. No conto anterior eu falei da Márcia, a vizinha que mudou do lado de casa há poucos dias com duas filhinhas, e falei que as meninas viram de cima do muro eu mijando na boca da mãe delas e a Márcia nem ligou de suas filhas verem. A Márcia pediu que eu chupasse melancia, laranja e tomasse bastante líquido e fosse na casa dela no outro dia e eu fui. Que surpresa eu tive naquela casa à tarde. Nunca vou esquecer. A Márcia é bem gostosa, peituda, bundão, branquinha, barriguinha, cabelo vermelho, com cara de vadia. As filhinhas dela são novinhas. E mais sujas que a mãe (eu descobri e vou contar). A Bia tem 12 e a Dani 13. Chegando na frente da casa bati palmas. A mãe esticou a cabeça na janela e falou “Oi menino, tava esperando, pode entrar as meninas tão lá no fundo o portão tá aberto”. Entrei por um corredor até sair no quintal. O quintal era bem grande. Cheio de árvores. Tinha uma casa grande na frente que dava pra rua e uma área nos fundos. Da rua não dava pra ver nada ali. Era cheio de árvores e sombra. As meninas estavam numa área bem no fundo do quintal, mexendo com um monte de troço que não dava pra ver direito o que era, pois eu tava longe. Mas parecia que tinha uma máquina daquelas de fazer ginástica lá. Quando me viram vieram até mim. A Dani de 13 era loirinha, cabelinho preso atrás com um vestidinho rosa. A Bia de 12 tinha cabelo bem preto e liso, parecia índia, a pele um pouco morena, tava de top e mini-saia jeans curta. As duas bem magrelinhas, mas os peitinhos da Dani loirinha já eram bem cheios e ficaram balançando quando ela veio correndo. A Bia indiazinha era lisinha sem seio e veio andando mais atrás com a cara fechada. A gente ficou meio sem jeito, rindo em pé ali sem saber o que falar. Como o quintal era todo murado e cheio de árvores só se alguém subisse no muro pra ver lá dentro. E o único muro que dava pra subir era o que dava pra minha casa. A Dani loirinha era bem alegre, até meio bobinha. A Bia indiazinha era séria. Ela era mais nova, mas parece que nunca ria. Ficava só me olhando sem virar o rosto e quando falava era sempre umas coisas estranhas. Lembrei que elas me viram mijando na mãe delas e fiquei sem graça olhando pro chão. A índia me olhava na cara. Aí baixou o rosto e ficou me olhando na altura do pinto. E perguntou se eu gostava de mijar. Eu assustei, e virei pra ir embora, pois elas eram só meninas. Mas ela me pegou no braço e falou que a mãe dela tinha mandado elas me levarem na área dos fundos do quintal e a gente devia ir se conhecendo enquanto a mãe dela não viesse. E que não era pra eu ir embora nem ter vergonha de nada. Eu tava desconfiado. Tudo muito estranho. Aí a Dani loirinha disse que elas eram uma família diferente e muito feliz. E que tinham gostado de mim. E fui com elas pra área. Nem de cima do muro dava pra ver aquela área. Lá tinha um monte de coisa bizarra, umas peças que eu já tinha visto em filme pornô. Umas bolas coloridas com mordaça, coleiras, umas vazilhas tipo copo, jarra de vidro, vibradores e a máquina que eu achei que fosse de ginástica era uma máquina de foda. Eu fiquei de pau duro. Era o paraíso. Elas eram uma família de vadias sujas. “Senta ali”, a Dani mandou. Sentei num banquinho de madeira, o chão da área também era de madeira coberto com um tapete grande. A Bia mandou a Dani pegar as presilhas e pôr pra eu ficar mais à vontade. “Legal”, a Dani disse gostando. Mexendo as coisas sem cerimônia pegou uma cestinha cheia de pregadores de roupas e sentou no tapete. A Bia falou pra mim “Deixa eu arrumar ela” e foi atrás da Dani que já tava sentada no chão. Passou os cabelos loirinhos da Dani por trás das orelhas, alisou o pescoço dela, puxou as alças do vestido rosinha e o desceu mostrando os peitões da menininha pra mim. Passou a mão nas coxas da irmã e pediu “Abre mais”. A Dani abriu mais as pernas com os joelhos dobrados mostrando a bucetinha lisinha sem calcinha. O meu pau duro eu já esfregando por cima do short quando vi a Bia pondo os pregadores nos peitinhos da Dani. A Dani gostava daquilo, pois ela tava cheia de marcas de pregadores no corpo branquinho. A Bia séria. Entendi que apesar de mais nova ela era dominadora por instinto. Já tinha uns 10 pregadores em cada seio da menina quando a Bia puxou a saia jeans pra cima e ficou fodendo a buceta na cara da irmã. Eu com o pau pra fora tava adorando. A Bia saiu da posição e pegou umas cordas e um banquinho. Pediu pra irmã deitar de costas no banquinho. Ela deitou. Amarrou os punhos da irmã nos pés passando por baixo do banquinho. Deixando as pernas bem arreganhadas e o corpo curvo com os peitinhos vermelhos pela pressão dos pregadores, apontando pra cima. Então a Bia amarrou o mamilo esquerdo na ponta de uma corda (não tinha pregadores na ponta dos mamilos, só na pele macia dos seios) e passou a corda numa roldana no teto puxando tanto que esticou muito o peitinho da Dani que gritou “Ai sua puta! Puxa mais” e a Bia puxou até entortar ainda mais o corpo daquela vadia. A Bia passou a corda por outra roldana presa no chão e amarrou a outra ponta da corda no cabelo da Dani. De modo que se a Dani tentasse erguer a cabeça pra diminuir a dor de deixar a cabeça pendurada naquela posição, machucaria o peitinho na corda esticada. Eu levantei e fui pra cima delas, mas a Bia mandou eu ficar sentado só olhando e esperar pela mãe dela. Como eu vi que ali era uma casa de putas profissionais e bizarras como eu nunca tinha sonhado haver, continuei indo até a Bia e falei “Vou esperar sim puta, mas enquanto isso chupa o meu pau” e ela disse “Só se você me der um tapa no rosto.” Eu aproximei, o pinto pendurado pra fora louco pra foder, naquela altura eu já era outro cara, conhecendo um mundo nunca imaginado e minha mente tava aberta pra tudo que visse daquelas meninas. Ela jogou o cabelo pra trás e pediu “Bate!” eu bati de leve na buchecha com a mão aberta. “Bate com força pôrra!!” ela gritou me empurrando. Eu dei outro tapa com mais força e ficou vermelho onde eu bati. “Tapa de bicha!!!” Ela gritou e me empurrou de novo. Eu bati de novo com bastante força, mas ela virou o rosto de propósito e acertei bem na boca de modo que ela riu muito esfregando a buceta e eu vi que o tapa cortou sua gengiva, tinha sangue nos dentes e descendo pelo lábio. Ela ficou bem feliz e esfregava muito a buceta girando com a língua o sangue na boca. Aí começou a cuspir na cara da irmã que ficou toda manchada do sangue daquela menina estranha. E o meu pau ficou duro demais vendo que elas gostavam daquilo. Então a Bia pegou um consolo de duas pontas. Enfiou uma ponta na boca da irmã e outra na própria buceta e ficou lá se fodendo com um riso vermelho. Eu enfiei meu pau na buceta da Dani fodendo ela como louco e fiquei ainda mais excitado quando vi a Dani virada num objeto da gente. A Bia disse meio sufocada de tesão “Vem mãe, vem foder”. A Márcia chegou com uma vela acesa e usando só uma camisa grande que mostrava a buceta. A Dani tava sofrendo, pois com as estocadas da buceta da irmã no consolo da boca, a cabeça puxava o mamilo dela com força quase rasgando aquele corpinho todo torcido e indefeso. Eu fodia a bucetinha dela com tanta força que a gente quase derrubava ela do banquinho. Não dava pra meter no cu pelo jeito que ela tava amarrada. A Mãe das meninas começou a pingar a vela no seio esquerdo da Dani que não tava amarrado. Era uma vela diferente, maior, que formava muita parafina, de modo que cada vez que a Márcia virava a vela, caía bastante líquido quente. A Dani gemeu muito, sufocada, naquela hora. O corpo contorcendo bastante. A Márcia encheu o peito e a barriguinha dela de cera quente. Espirrou um pouco em mim. “Não tá machucando?” perguntei, sentindo que a cera era muito quente. A Márcia disse que era pra machucar. Mas a Dani se contorceu tanto que virou o banquinho e ela caiu no chão toda torta. A Márcia jogou a vela de lado. Eu afastei e a Bia soltou a corda do cabelo da irmã. Aproximou da mãe. Mostrou os dentes com sangue, orgulhosa. E apontou o rosto da Dani alucinada se contorcendo no chão, onde ela tinha cuspido um pouco de seu sangue. Elas tiraram o consolo da boca da Dani e deixaram ela lá. Toda roxa. A Bia tirou a roupa, as duas ajoelharam e chuparam meu cacete com muita fome. Uma chupava a cabeça, outra o saco. Trocavam. Davam umas estocadas bem fundas na garganta. Uma hora a Bia enfiou meu pau tão fundo na garganta e deixou, e eu vi ela convulsionando tipo quando tem vontade de vomitar. E puxei a cabeça dela pra trás pelo cabelo. Ela só ficou rindo. A Márcia pediu que eu batesse no rosto dela pra sangrar também. Eu tava tão descontrolado que bati uma vez só e cortou mais a gengiva dela do que na filha. O sangue desceu no canto da boca pelo pescoço entre os seios. A Márcia deitou e pediu pra mim “Me fode, e olha bem a gente. Ce nunca viu nada igual. Vem putinha suja da mamãe” chamou a Bia. E passou a mão na boca esfregando até ficar com o rosto vermelho. A Bia beijou a mãe na boca lambendo o sangue do rosto igual um animal e desceu chupando os peitos dela. Enfiou o dedo na garganta e começou a ter umas convulsões, a mãe abriu a boca e a menina vomitou uma gosma suja na cara da mãe. Depois vomitou de novo. Mais água dessa vez. E elas ficavam se xingando e eu fodendo sem acreditar. E começaram a se cuspir. E se beijavam muito. “Vem pintudo” a Bia chamou indo pra cima da irmã. A Márcia falou pra obedecer a menina. Eu tirei meu pau todo melado e as duas começaram a mijar na menina amarrada. “Mija!!” a Bia gritou. Mijei. Aquela menininha virou ali um vaso sanitário. A mãe, a irmã e eu. A gente mijou ela todinha. Deu um banho amarelo naquele corpinho branco que qualquer pessoa na rua acharia que fosse até virgem. Ainda gozei minha porra na Dani e sua mãe e irmã tiraram os pregadores e as cordas. As 3 se abraçaram, os rostos desfigurados de tesão, se esfregando no chão e se lambendo naquela sujeira, se alimentando do vômito, da pôrra, do mijo e do suor. Meu pau estourando mijei de novo lavando as 3 e cuspi muito também em cima delas antes de gozar de novo, feliz por entrar naquela intimidade quase impossível de contar pra alguém. Uma raridade que poucos apreciam. 

Há anos, muitos anos, ganhei um belíssimo binóculo de presente de um caso que tive com um diretor de cinema dominador, numa época em que eu estava curtindo desvendar os peculiares e tortuosos prazeres do mundo BDSM. Das práticas sado-masô pouco restou além de lembranças e algumas marcas e já havia até me esquecido das sessões de dolorosas brincadeiras quando, na noite passada, em meio a uma insônia terrível, resolvi organizar um dos maleiros do meu guarda-roupa e dei de cara com o passado. Hum, que descoberta interessante!
Imediatamente, minha memória me jogou de volta aos calabouços daqueles tórridos dias de submissão e dominação e prazer total. Dias em que me despi de desejos, roupas, vontades e entreguei meu corpo e minha alma numa bandeja de prata ao meu amo, o Mestre dos Mestres, meu adorável Mestre Dom. Por um período da minha existência, ele foi o Senhor da minha obediência, servidão e sexualidade. Serviu-se de mim quando e como quis, sem perguntas, sem explicações e com minha total aquiescência. Como sua escrava sexual, aprendi muito do que sei hoje - não nasci expert em sexo, como há quem suponha. Como sua fiel serva, me submeti aos seus caprichos, taras, obsessões, numa entrega cega e sublime. Orgulhosa por ter sido escolhida, honrada por ser aceita e feliz por pertencer. 
‘O Mestre pode usar, abusar, lambuzar, emprestar, trocar ou mesmo ceder por um determinado período, curto ou longo, para usufruto singular ou grupal, sua escrava ou escravo a outro ou outros mestres.
Ao contrário do que muitos pensam, numa relação sado-masoquista, quem dita as regras é a parte submissa. É ela quem diz até onde a coisa toda pode ir, quem obedece é que dá os limites. O jogo sado-masô nada mais é do que a constante busca pela quebra desses limites. Quanto maior o passo dado além do suportável - e aí entram as agulhas, velas, bondages, espancamentos, sufocações, humilhações, chuva dourada, chuva marrom e fetiches mil -, quanto mais a corda estica além do estipulado entre as partes, maior o status do escravo e o prestígio do mestre. E o prazer mútuo. O resto são variações sobre o tema.
Um Mestre pode tudo e um escravo nada pode, a não ser que o Mestre lhe dê a permissão. O único e derradeiro desejo passível a um escravo sexual, seja ele homem ou mulher, é não querer mais ser escravo, é devolver a coleira com as iniciais do seu dominador que ele ou ela ganha no momento do batismo - uma coleira mais ou menos como a que a Luma de Oliveira exibiu com o nome do marido no carnaval de 1998 e que causou frisson na comunidade BDSM. Mas há que ter um bom motivo (eu tive) porque uma vez rompido o elo, o jogo acaba, o cristal se quebra, o ponto é final e não há reticências.
O Mestre pode usar, abusar, lambuzar, emprestar, trocar ou mesmo ceder por um determinado período, curto ou longo, para usufruto singular ou grupal, sua escrava ou escravo a outro ou outros mestres. Perdi as contas de quantas vezes lambi, suguei, engoli, mordisquei, tateei, toquei, abocanhei, vendada ou de olhos bem abertos, de quatro, sentada, de joelhos, amarrada, acorrentada, em pé, deitada, suspensa, besuntada, molhada, fui penetrada, agarrada, esmagada, possuída, compartilhada pela urgência viril de outros mestres. Para orgulho do meu dono, eu era cobiçadíssima nas rodas BDSM do Rio e São Paulo. A fama das minhas curvas, beleza e voluptuosidade atravessaram continentes, éramos constantemente convidados a festas até no exterior, onde nossa performance - a minha falta de limites e o excesso de criatividade dele - fez história nessa sociedade paralela.
E do lado de cá, a vida segue e tem dias em que o teu dono trata você feito rainha, leva pra jantar, dá flores, faz amor com carinho, ouve seus dissabores, protege, conforta, estimula, faz massagem, cafuné e enche de atenção e tesão, fazendo você delirar e transbordar todas as comportas possíveis do prazer. E quanto melhor ele te trata mais você acha que vale a pena suportar os momentos em que ele te maltrata. É mais ou menos como em todas as relações "baunilhas", ou seja, de pessoas comuns que levam vidas pacatas sem cruzar as linhas das clandestinidades várias que existem para os que se perdem nos caminhos sem volta da luxúria. Sempre tem um que manda e outro que obedece, em maior ou menor escala. Um que domina e o outro que é dominado, por livre e espontânea vontade ou pressão ou conveniência.
Peguei o binóculo e fui para a janela bisbilhotar a vida alheia. Descobri duas pérolas: uma que bateu a saudade do mundo BDSM - não para voltar como ativista de carteirinha, mas para rever os amigos e brincar um pouquinho porque, cá entre nós, é do lado de lá que estão as pessoas mais criativas na cama - ou em lugares menos óbvios - que já encontrei na vida. A outra pérola é que tenho um vizinho fenomenal no prédio do lado, gostoso pra caramba, que está fumando na janela só de cueca. Ula-lá! Sobre esses dois assuntos vou falar nos nossos próximos encontros. Prepare um drink geladinho, porque a coisa vai esquentar…

CRÉDITOS: VERÔNICA VOLUPIA
O termo “vore” (comumente abreviado para “vor”) deriva do termo “vorarofilia”, criado como referência a um vasto conjunto de fantasias e práticas em torno da devoração, metafórica ou não, de uma criatura viva por outra. Realizado dentro da ética BDSM, naturalmente o vore não admite qualquer prática de canibalismo real; como veremos mais adiante, este é deslocado para um campo metafórico, realizado através de práticas e jogos D/s e SM.
Por seu critério de definição estar menos relacionado às suas práticas do que ao campo de fantasias ao qual se refere, considero válida a referência a uma “cultura vore”, que compreende desde os contos de fada que lidam com a devoração - como a versão da lenda de Chapeuzinho Vermelho na qual a menina devora sua avó com a conivência do lobo e as antigas narrativas sobre ogros antropófagos - até os filmes de terror trash com monstros que devoram belas mulheres. Tudo isso remete em certa medida à vorarofilia, ainda que de formas diferentes: alguns vorarófilos se excitarão ao ler ou assistir narrativas e filmes com estas cenas; outros as tomarão como inspiração para a criação de jogos reais dentro da ética BDSM (portanto necessariamente seguros, sãos e consensuais).

Mas o que são essas “práticas vore” às quais venho me referindo? De que maneira os vorarófilos realizam suas fantasias? Na verdade, o mundo vore é tão vasto que estas práticas são comumente criadas pelos próprios vorarófilos, de acordo com suas preferências e possibilidades. Há, no entanto, duas grandes subdivisões no vore - para a qual proponho os termos vore virtual (VV) e vore real (VR) - , que se caracterizam pela participação presencial ou não da pessoa no ato de devoração em si. Os praticantes do vore virtual ora são voyeurs que se satisfazem ao ver cenas ou vídeos de devoração, ora são participantes de jogos de interpretação de papéis, geralmente via internet, no qual incorporam os papéis de licantropos antropófagos, gigantes famintos ou outros personagens similares. Já os praticantes do vore real praticam-no geralmente de duas maneiras: ou através de práticas BDSM - sejam relações D/s do tipo predador/presa ou caçador/caça, sejam práticas envolvendo jogos com comida, imobilização e simulação de canibalismo - , ou através do que é geralmente chamado de “RL vore”, que é a devoração de pequenos animais ou insetos vivos. Obviamente, todas estas práticas do vore real demandam cuidados especiais: uma “cena vore” pode envolver cenas de caçada com armas reais, mordidas e cortes, e é preciso tomar as devidas precauções para que não aconteçam quaisquer acidentes sérios; já a prática do “RL vore” envolvendo pequenos animais pode causar sufocamento ou mesmo asfixia. Por isso, qualquer um que esteja se iniciando na prática do vore deve tomar todas as precauções a fim de afastar qualquer risco de acidentes. Também deve ser possível perceber, a partir do que foi exposto, que o vore pode estar relacionado a um amplo número de fetiches. Os praticantes do “RL vore” podem vir a desenvolver um fetichismo pelos pequenos animais que são por eles devorados; não são poucos os vorarófilos que fetichizam determinadas espécies de animais, comumente predadores; e há aqueles para os quais partes do corpo humano associadas à alimentação e digestão - como a boca, a língua ou mesmo o estômago - são particularmente excitantes…
Como prática BDSM ou fetichismo, o vore é um amplo e rico campo temático que pode inspirar um número virtualmente infinito de jogos e cenas. Predadores que perseguem, “estupram”, amarram e “devoram” suas presas; submissos que fantasiam serem devorados por implacáveis mulheres gigantes; masoquistas que gostam de sentir os dentes cravados em sua pele e o pânico diante de uma possível devoração - tudo isso está relacionado à cultura vore, na qual habitam, parafraseando Montaigne, “aqueles cujo apetite e cuja fome fazem desejar cada vez mais carne, sem poder digeri-la por completo”…
Syk - Pesquisador acadêmico nas áreas de arte e cultura, vive o BDSM como dominador adepto do vore, assunto sobre o qual também pesquisa e assina artigos e ensaios
Sabemos que a sexualidade humana é humana na medida em que nos afasta da função da reprodução. Iidentificamos o prazer sexual com este afastamento – quanto menos animal, mais prazer.
Um desses afastamentos nos interessa particularmente: a capacidade de erotizar o planeta.
Só nós humanos podemos fazer isto, e apenas dois estilos de erotismo o fazem de maneira sistemática e consciente: o Romantismo e o Sadomasoquismo.
Senão, vejamos.
Quando o romântico recolhe no alto do morro uma flor para sua amada, empresta àquela flor o poder de falar por seu amor. Quando a amada leva a flor consigo, a deposita dentro de um livro de cabeceira, olha lânguida para ela antes de dormir, imantou a flor com o seu amor, com o seu amado; ou ainda, recebeu e aceitou a simbologia que o amado inventou. O casal foi capaz de extravasar seu amor, seus desejos, seu erotismo para o resto do planeta, para os objetos – qualquer objeto: roupas, presentes de todos os tipos, o guardanapo do restaurante onde ele/a me disse “sim”. Tudo está à disposição e é utilizado para representar, expandir, re-significar o amor e o desejo do casal.
Ao contrario do romantismo, no sadomasoquismo o uso de objetos variados é portador de um certo preconceito, principalmente pela falta de conhecimento de sua função (e diga-se de passagem que por vezes o preconceito assalta inclusive os praticantes do bdsm).
Mas o que ocorre aqui é exatamente a mesma coisa que ocorre com o romantismo. Ao penetrar sua parceira com um objeto comprado em um sex-shop (eu particularmente prefiro adquirir estes brinquedinhos no supermercado da esquina), ao comprar e utilizar um chicotinho, ao utilizar lenços ou cordas ou fios para amarrar o parceiro.
Vis a vis à pratica de ser amarrada/o, de apanhar com chicote ou palmatória, de ser penetrada por um socador de caipirinha. Ambos, senhor/a e escrava/o estão erotizando o planeta à sua volta, seus afetos, seus desejos. Seu tesão agora se espalha pelos objetos da cena, da casa, do planeta. Uma/um boa/m escrava/o se excita ao entrar no supermercado onde buscou brinquedinhos com seu/sua dono/a. Um/a bom/a senhor/a idem. Os amantes trocam olhares lascivos ao enxergar um destes objetos quando estão andando pela rua.
Se isto não é visto assim, é graças à duas confusões teóricas encontradiças nas ciências humanas – na psicologia e na economia.
Na psicologia, desenvolveu-se a noção de fetiche, advinda da psicanálise. Ocorre que este conceito significa a substituição do objeto erótico pelo objeto, digamos, inanimado. Se eu gosto de calcinhas de mulher ao invés da mulher mesma, então estou fetichizando (a palavra vem de feitiço, ou seja imantar as coisas das propriedades que elas não tem). Vai daí que se confundiu a propriedade humana de humanizar o mundo, com a patologia de substituir o mundo humano pelo mundo das coisas.
E na economia, especificamente na economia política, Marx importou a mesma noção para denunciar a alienação da mercadoria, onde os homens passam a idolatrar os bens, outra vez, no lugar das pessoas.
Com isto, infelizmente, perdemos a possibilidade de admirar este feito maravilhoso da consciência humana – a capacidade de abranger o mundo com nossos sentimentos, de emprestar às coisas o nosso modo de ver e de sentir. Por isto o romântico é ridicularizado e o sado-masoquista execrado quando usa objetos para demonstrar, simbolizar, mimetizar o seu amor, o seu desejo, o seu tesão. Mas se a consciência execra a pratica, o corpo a sacramenta, as glândulas reagem, e os mamilos apontam da mesma forma quando uma mulher romântica enxerga uma flor ressecada ou quando uma escrava acaricia um chicote.
Eis uma das boas razões pelas quais romantismo e sadomasoquismo são modos tão intensos de amar, tão apaixonantes, tão radicais: Ambos tem a propriedade de vestir o planeta com o seu amor, de colocar o mundo a serviço de seus sentimentos, de exercer com plenitude o que os humanos temos de mais humano.
(Publicado anteriormente no site “Desejo Secreto”)
Pra voce, que gosta de boa comida, paisagens divinas, clima ameno, gente acolhedora. Tá ai uma boa pedida para o seu próximo fim de semana.
Acontece, de 20 á 24.ABR. 2011, na cidade de Maria da fé - MG, uma bela semana gastronômica. Está ai uma grande oportunidade de apreciar a comida mineira, acompanhado de uma paisagem magnífica com muito verde, muitas cachoeiras, cultura, lazer e diversão.






sexta-feira, 1 de abril de 2011

"A mente é um reservatório de inúmeros poderes. 
Utilizando os recursos que dentro dela se escondem, 
podemos atingir qualquer grau de exito no mundo. 
Se a mente estiver exercitada, se tiver um só objetivo 
e estiver voltada para o interior, também terá poder de 
penetrar nos níveis mais profundos do nosso ser. 
É o melhor instrumento de que um ser humano pode dispor. "

CRÉDITOS: *Swami Rama*
"A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença. Vão-se os sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança." Augusto dos Anjos.

CRÉDITOS: cristal de Eros
Quando querem transformar
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
Esperança em maldição:
É o bem contra o mal
E você de que lado está?
Sou como a flecha certeira na mão do arqueiro,
tomaste posse,mansamente, da minha alma,
dos meus desejos, dos meus sentimentos...
Tornas-te meu lenitivo,meu destino, meu objetivo...
Transformas-te no centro nervático
de minhas ações e minhas ternuras...
Pegas-te em minhas mãos e
conduziste-me aos céus e aos infernos,
fazendo-me experimentar o néctar e o veneno.
fizeste-me encontrar com deuses e demônios
renascidos com o éter da existência...
Curvei-me as tuas vontades,
as como se curva ao Deus único e soberano!
Esqueci-me de mim para surgir em ti
no movimento intenso das ondas do mar...
Tornaste-me tua, inteira e sem reticências!
De olhos fechados, concedi-me a ti
como um gesto de ambrosia...
Meu espírito habita em teus pensamentos
as como meu coração mora em teus desejos!
Tomaste posse daquilo que sou!
Inteira, total, íntegra e una...
Sempre, agora, no instante-já
do amor que já  é meu,
mas único e exclusivamente teu!