Suas Mãos benditas
Como não beijar a Mão,
que tão bem me esbofeteia,
causando vermelhidão
na face e saltar da veia?
Como não beijar a Mão,
se minha alma anseia:
ser punida com paixão
por eu ser vil, má e feia?
Seus tapas, uma bênção!
para quem mereceria
só claustro e fria agonia.
Suas mãos, uma redenção!
salvando-me de perdida
para ser bem conduzida...
CRÉDITOS: SR. POETA DEVASSO
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