Carne Viva
Percorro-te as costas
E não encontro asas
Mas minhas mãos noturnas
esbarram na espada
flamejante e rara
que trazes contigo
e destemido cravas
Em minha carne viva
Então
sou eu quem voa
o corpo soerguido
num plainar ardente
sobre os teus sentidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário